Toda mulher grávida sabe perfeitamente que ao final dos nove meses que costuma durar a gestação é poder dar à luz seu filho, sendo esta última parte do processo denominada de Índia. Neste país, principalmente na zona rural, é muito comum ver mulheres com dores de parto, viajando na carroceria de caminhões até chegarem aos centros de saúde. Sim, também há um alto índice de mulheres que preferem evitar o deslocamento e dar à luz em casa, mesmo quando as condições de higiene não são as melhores, por isso a mortalidade infantil e das gestantes é bastante elevada. Sem dúvida, a diferença entre as classes sociais também é perceptível durante o parto, enquanto as mulheres pobres sofrem terríveis dores e quase não têm assistência médica, as classes média e alta da sociedade hindu gastam milhares de rúpias em centros privados para dar luz.
De acordo com estudos das Nações Unidas, uma em 55 mulheres hindus têm grandes riscos de morrer durante o parto, devido a problemas como perda excessiva de sangue, infecções, pressão alta durante a gravidez, obstruções no trabalho de parto e abortos inseguros.
Hoje, devido a esse grande problema, um programa governamental conhecido como Sobrevivência Infantil e Maternidade Segura está em execução na Índia.